São José, padroeiro da Igreja Católica: a Igreja admira a simplicidade e a profundidade de sua fé!

Papa São João Paulo II quando proclama São José seu padroeiro, a Santa Madre Igreja procede como aquele pai de família do Evangelho, “que do seu tesouro tira coisas novas e velhas” (Mt 13,52). São José está sendo descoberto com o tempo, sim, mas, se olharmos bem os Evangelhos, ele sempre esteve lá.


Ao reunir em sua pessoa tanto o trabalho quanto a vida de família, São José mostra aos homens como ser provedores. Para uma era de materialismo e luxo, ele é um homem de paciência e pobreza. Conduz os homens de volta ao seu verdadeiro centro, através de uma vida de singela dedicação a suas famílias e comunidades e de serviço a Deus em cada momento do dia.


Ele também está presente àqueles homens que carregam a pesada cruz de uma doença crônica, do sofrimento e da aflição, e aos que caminham com quem está enfermo. Ele está presente na hora da morte, quando o inimigo procura afastar as almas de Cristo por meio do medo e do desespero. Em outras palavras, São José é um amoroso pai espiritual que está com os homens em cada estágio de suas vidas e lhes ensina como estar presentes junto àqueles que sofrem.


Um dos seus títulos mais apropriados para os nossos tempos é Terror dos Demônios. Nós estamos em guerra. Vivemos uma batalha espiritual, e as almas de nossas famílias, paróquias e nações estão sob ataque. Os homens lutam e defendem na batalha. Trata-se de uma das belas e difíceis responsabilidades dos homens nesta vida: promover a guerra quando necessário. Na vida espiritual, ela é necessária sempre, e nós precisamos que os sacerdotes e pais de família nos convoquem para essa luta pela salvação das almas. São José levará os homens a travar as batalhas espirituais necessárias para ganharmos almas para Cristo.


José tinha diante de si muitos caminhos e precisava tomar uma decisão. Eis que vem, então, o anjo e lhe diz: "José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, pois o que nela foi gerado vem do Espírito Santo” (Mt 1, 19-20). O anjo, no momento de maior aflição, valeu a José para conceder o discernimento e a luz necessária na escolha do caminho conforme a verdade.


Assim, quando nos encontrarmos em uma encruzilhada na vida e não enxergarmos por onde vai a vontade de Deus, devemos recorrer ao patrono da Igreja.


Deus deseja nos dar a sua luz, cujo reflexo é visto na glória de São José, aquele que viveu o drama do discernimento e pode nos iluminar nos momentos de indecisão.


Eis o tempo oportuno! Sejamos verdadeiros devotos de São José, grande mestre
da vida contemplativa e guardião espiritual em nossas vidas.

Valei-nos, São José!

 

Helena de Sousa Santos, Rafael Rodrigues dos Santos e Andreia Sousa Santos

Consagrados a São José