No dia 20 de julho, celebra-se o dia do amigo. Oportunidade de fazermos memória daqueles companheiros solícitos de caminhada, que compartilham os momentos alegres e tristes, verdadeiros bálsamos em nossa vida.
Ensina a Sagrada Escritura que um amigo fiel é um tesouro (cf. Eclo 6,14). Em tempos de relações instáveis e não duradouras, precisa-se redescobrir a beleza da amizade e compreendê-la como um sincero dom de Deus.
O primeiro amigo com quem devemos estabelecer uma relação de proximidade e confiança é o próprio Cristo Jesus, pois, como seus discípulos, ele não nos chama de servos, mas sim de amigos (cf. Jo 15,15). Ele é o perfeito e sublime amigo de toda humanidade, que veio ao nosso encontro e fez-se próximo, solidário.
Tão próximos a nós, que o próprio Jesus criou laços de amizades fecundos em sua peregrinação terrena: os irmãos de Betânia: Lázaro, Marta e Maria. Feliz foi o Papa Francisco, ao instituir, tão próximo do dia do amigo, a memória dos Irmãos de Betânia, os amigos de Jesus, no dia 29 de julho. Os irmãos de Betânia eram verdadeiros e fiéis amigos. Em sua casa, Jesus encontra um lugar da acolhida, da hospitalidade, da escuta, de descanso, de compreensão.
Todos precisamos de bons amigos! Amigos leais que nos apoiem, vibrem com nossas alegrias, curem nossas feridas e, quando necessário, exortem-nos fraternalmente. A verdadeira amizade nos aproxima de Deus, que é amigo! Mas, antes, como nos diz Santa Catarina de Sena, “A amizade cuja fonte é Deus nunca se esgota”.
Nesse desejo de recordar e agradecer pelos nossos amigos, sejam nossas amizades enraizadas no coração do Altíssimo e possam nos fortalecer na caminhada de fé, conduzindo-nos para a perfeita amizade com o próprio Deus.
Padre Guilherme Augusto Portugal
Vigário Paroquial